Eu quase chorei nesse desenho, faltou pouco, mas muito pouco! O que aconteceu com os desenhos animados, hoje em dia? Antigamente, tudo era perfeito e superficial. Mocinho com mocinha, herói contra o vilão, o bem vence o mau. Tudo muito plano e sem demasiadas psicologias para os personagens. Agora, os longas infantis são, literalmente, para toda a família. Não são mais bobinhos com uma lição de moral esdrúxula ao final; eles apresentam uma temática profunda, com teorias e lições extremamente enigmáticas e tocantes.
Como não se apaixonar ou se identificar com este cabeçudo azul? Sua estória de vida é tão similar a minha e, certamente, a de tantas outras pessoas que chega a ser assustador. É isso aí, eu sou o vilão. Tudo o que ele disse, tudo o que ele pensou e tudo o que ele concluiu entrou rapidamente em ressonância com as minhas lembranças.
O mundo parece cercado de vilões e mocinhos, mas não é, e a DreamWorks mostrou isso claramente. Megamind não nasceu vilão, ele simplesmente foi rejeitado e empurrado para o mundo da vilania. O mesmo digo para o Metroman, que não pediu para ser um herói, mas que acabou levando um fardo pesado de altruísmo e fama por toda a sua vida.
É isso aí, existem apenas seres humanos, nada mais do que isso.
A lição de moral é bonita: você não precisa ser o que os outros queriam que você seja. Apenas seja o que você quer ser e, idependente qual for a sua escolha, faça-a valer a pena.
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